quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

pH – Potencial Hidrogeniônico


O Potencial Hidrogeniônico é um índice que mede a quantidade de íons de hidrogênio (H+) que existem em um meio. Quanto maior é a concentração de íons de hidrogênio no meio, menor é o valor do pH. Os valores de pH variam em uma escala de 0 (zero) a 14. Entender detalhadamente o cálculo do pH não é difícil, e há sites que demonstram o passo a passo desse cálculo para quem quiser entender mais.

Com o índice do fornecido pelo pH é possível determinar se o meio é ácido, neutro ou alcalino. Meios ácidos possuem alta concentração de íons de hidrogênio (ou seja, pH baixo) enquanto meios alcalinos possuem baixa concentração de íons de hidrogênio (ou seja, pH alto), já meios neutros possuem valores intermediários (ou seja, pH igual a 7).

Escala de pH (por: Giwa)

Dentre os meios ácidos, aqueles com valores menores (entre 0 e 3) são considerados muito ácidos, enquanto aqueles com valores maiores, próximos ao neutro (entre 3 e 7) são considerados pouco ácidos. Com os meios alcalinos ocorre algo similar, sendo que aqueles com valores menores, próximos ao neutro (entre 7 e 11) são considerados pouco alcalinos, enquanto aqueles com valores maiores (entre 11 e 14) são considerados muito alcalinos.

Saber o pH é importante pois substâncias ácidas ou alcalinas podem ser nocivas à saúde, especialmente se ingeridas ou em contato com a pele. O pH também tem bastante importância ambiental pois influencia no equilíbrio dos ecossistemas. Os aquaristas (criadores de peixes em aquários) sabem muito bem que devem controlar o pH do aquário para que os peixes não morram, e que diferentes valores de pH possibilitam a criação de diferentes tipos de peixes.

Para saber mais sobre o assunto, acesse os links:


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Reciclagem e a Coleta Seletiva


Como já abordamos, a Reciclar é uma das ações que contribui para a Sustentabilidade. A reciclagem evita o desperdício de materiais, contribui para a diminuição do uso de matérias primas e diminui o acúmulo de resíduos em aterros sanitários e lixões. Ainda, vale lembrar que diversos recursos que usamos são finitos, ou seja, em algum momento suas fontes primárias irão se esgotar; portanto se não forem reciclados, não existirão mais.

Na hora de reciclar, os resíduos podem ser separados de acordo com sua composição e, portanto, seu tipo de reciclagem. Para isso, é usado um sistema que determina diferentes cores para os diversos tipos de resíduos, estabelecendo assim uma coleta seletiva. Aqui no Brasil, a separação por cores foi estabelecida por uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Resolução CONAMA nº 275 de 25 de Abril de 2001). Essa resolução baseou-se em padrões já adotados internacionalmente.

O “Código de Cores para os Diferentes Tipos de Resíduos” estabelece o seguinte padrão de cores para separação:

  • Azul: Papel (diversos papéis e papelões e caixas, jornais, revistas, embalagens de ovos, e embalagens tipo tetra pak).
  • Vermelho: Plástico (garrafas, copos, frascos e embalagens diversas).
  • Verde: Vidro (garrafas, copos, frascos e embalagens diversas).
  • Amarelo: Metal (latas em geral, tampas de frascos, panelas, pregos, fios).
  • Preto: Madeira (tocos, móveis).
  • Laranja: Resíduos Perigosos (pilhas e baterias em geral).
  • Branco: Resíduos Ambulatoriais e de Serviços de Saúde (lixo hospitalar).
  • Roxo: Resíduos Radioativos (materiais com alta radioatividade ou radioatividade residual).
  • Marrom: Resíduos Orgânicos (restos de comida, cascas de frutas, folhas).
  • Cinza: resíduo geral não reciclável, misturado ou contaminado não passível de separação.

Código de Cores para os Diferentes Tipos de Resíduos (por: Giwa)

Algumas categorias merecem uma atenção especial. Papéis como papel carbono, fotografias, etiquetas, papéis metalizados ou plastificados NÃO reciclam. Plásticos metalizados e produtos de acrílico NÃO são recicláveis. Vidros de espelhos, cristais, fibras de vidro e vidro temperado NÃO são recicláveis. Metais de clipes, grampos, latas de aerossóis, esponja de aço e lata de tinta NÃO reciclam.

É importante lembrar que, para a reciclagem, os materiais devem estar limpos, os seja, sem restos de comida ou gordura, ou de outras matérias orgânicas. Isso se dá pois tais sujidades podem prejudicar ou até mesmo impedir a reciclagem.

Para saber mais sobre o assunto, acesse os links:


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Breve História da Química


Química (por: Giwa)
O princípio da química pode ser relacionado com a Pré-História (antes da invenção da escrita). A descoberta e a manipulação do fogo possibilitavam aos homens primitivos que observassem diversos alimentos cozinhando e processos químicos (e físicos) acontecendo. Ainda desde a pré-história, a descoberta da cerâmica também envolvia a química, uma vez que objetos de argila moldados e esquentados no fogo tornavam-se mais resistentes à água, assim mudando suas características iniciais.

A partir de cinco mil antes de Cristo, diversas civilizações (mesopotâmios, assírios e egípcios) utilizavam metais (como cobre, ouro, prata, e mais para frente ferro), e ligas metálicas (como bronze), para criarem diferentes objetos, tanto armas quanto adornos e utensílios domésticos. A metalurgia, assim, possibilitava a transformação de metais e ligas metálicas, ou seja, processos químicos. Na Grécia antiga, diversos filósofos (como Demócrito e Aristóteles) discorriam a respeito de como eram formadas as substâncias e o que as compunha.

Durante a Idade Média, a febre pela obtenção do ouro levou muitos alquimistas a tentarem converter diversos metais e substâncias em ouro. Apesar de tal pretensão não ter sido atingida, diversas descobertas foram feitas, como o desenvolvimento de métodos para a separação de elementos químicos e a produção de diversos materiais como o álcool e o ácido sulfúrico.

A química moderna surgiu a partir de trabalhos feitos por diversos cientistas entre os séculos XVIII e XIX, o que firmou a química como uma ciência. Foi nessa época que nomes e teorias importantes da química surgiram (como Antoine Lavoisier). Com o surgimento da teoria atômica (principalmente devido aos trabalhos de John Dalton e Amedeo Avogrado), a química se desenvolveu ainda mais. Foi também criada a Tabela Periódica dos elementos por Dimitri Mendelyev. Essas e outras contribuições não só aprimoraram como também ampliaram as áreas de atuação e de influência da química.

Pode-se dizer que a química moderna possui duas divisões básicas, a Bioquímica e a Química Fundamental, esta última sendo subdividida em Química Orgânica, Química Inorgânica, Química Analítica e Físico-Química. Ainda, podem ser destacados ramos como a Química Nuclear e a Engenharia Química.

Hoje em dia a química e seus diversos ramos são extensamente aplicados em diversos segmentos da indústria. Entre suas aplicações, pode-se citar a fabricação de plásticos, tecidos, medicamentos, tintas, corantes e, é claro, produtos de limpeza.

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Cuidados Básicos na Hora da Limpeza


Se você vai fazer a limpeza da sua casa, ou é um profissional que trabalha no ramo de limpeza, quais são os equipamentos básicos que você utiliza? Ao parar para refletir, provavelmente você pensará em coisas como multiuso, água sanitária, cera, detergente, desinfetante, sapólio, alvejante, amaciante, e diversos outros produtos químicos. Ainda, talvez você pense em objetos como vassoura, rodo, balde, pano, flanela, e outros. Mas você pensa em itens de proteção como avental, luvas, botas, máscara, touca e óculos?

Mesmo na limpeza doméstica (de sua própria casa), é necessário sim tomar certos cuidados. Quem limpa muito sabe que se não se cuidar a mão fica áspera. Isso ocorre pois, devido à exposição prolongada ou recorrente, os produtos químicos vão reagindo com nossa pele, desidratando-a ou até mesmo corroendo-a. Daí a importância do uso de luvas, por exemplo.

Normalmente os produtos químicos para limpeza doméstica são produtos que já vêm mais diluídos e que não necessitam, necessariamente, de tantas precauções, embora valha lembrar que sempre é melhor prevenir do que remediar. Mas certos produtos para limpeza profissional podem causar danos sérios se não forem tomados os cuidados devidos. E como se pode saber quais cuidados tomar com cada produto? Simples, é só ler o rótulo do produto. Todo produto químico deve ter um rótulo contendo todas as informações de cuidados e precauções, assim como informações sobre a o grau de perigo que o produto apresenta. Ainda, é possível conferir o registro do produto na ANVISA.

Itens de Proteção (por: Giwa)
Isto posto, é recomendável que antes de utilizar um produto químico, é bom ler o rótulo, separar os itens de proteção necessários, tomar bastante cuidado, especialmente com os produtos mais perigosos e, é claro, boa limpeza!

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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Higiene e a Saúde


A saúde está intimamente ligada com a higiene. Diversas doenças são propagadas devido à falta de higiene ou à condições de higiene precárias. Tais condições podem inclusive levar a quadros de epidemia. Uma epidemia que ficou bastante conhecida na história e que se alastrou em decorrência da falta de higiene foi a Peste Negra.

Ambiente sem Higiene (por: Giwa)
A Peste Negra, também conhecida como Peste Bubônica, devastou a Europa em meados do século XIV; estima-se que um terço da população europeia morreu devido a essa doença. O agente causador da Peste Bubônica é uma bactéria, que é transmitida pela picada de pulgas encontradas em ratos. Na época, as condições de higiene eram precárias e havia lixo e esgoto a céu aberto, o que facilitou a propagação dos ratos e, consequentemente, da doença.

Ambiente Higienizado (por: Giwa)
Outras doenças, principalmente as relacionadas com o trato digestivo - estômago e intestino (como esquistossomose, cólera e febre tifoide) e com a pele (como larva geográfica e pé de atleta) também são minimizadas se forem melhoradas as condições de higiene e sanitização.

Existem diversos cuidados básicos que, ao longo do tempo, foram sendo incorporados no nosso cotidiano e que auxiliam na higienização. Desde o básico lavar as mãos antes das refeições até a o saneamento básico, tais procedimentos visam diminuir os riscos de contaminação e propagação de doenças. Ainda assim, no Brasil, só no Sistema Único de Saúde, cerca de 1.369 pessoas são internadas por dia devido à falta de higiene e saneamento, sendo que se houvesse melhor higiene com água e alimentos e também saneamento, muitas dessas internações seriam evitadas.

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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O que são os “Rs da Sustentabilidade”?


Muitas pessoas já ouviram falar dos “Rs da Sustentabilidade”, outras não só ouviram como sabem quais são. A maioria provavelmente conhece os “Rs da Sustentabilidade” como sendo 3: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Mas a história não é assim tão curta, existem diversos outros Rs e, numa pesquisa rápida, pode-se achar diversas possibilidades como 4, 5, 7 ou 8 Rs, com diferenças entre os Rs citados em cada lugar. Afinal, de onde surgiram esses Rs? Há um número certo de Rs? E quais Rs existem?

"Rs da Sustentabilidade" (por: Giwa)
Os “Rs” foram criados, originalmente, como sendo os 3 já citados (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Eles surgiram como resultado da Segunda Guerra Mundial. Na época, devido à guerra, havia escassez de materiais e a implementação da política dos Rs era para ajudar as empresas a lidarem com a falta de recursos. Ao fim da Segunda Guerra Mundial, o conceito dos 3 Rs foi se popularizando à medida que crescia a preocupação pelo implemento de políticas ambientais.

Com o passar do tempo e com maiores estudos sobre as questões ambientais, o conceito dos 3 Rs foi repensado, acreditando-se haver mais ações necessárias e que, juntamente com as três iniciais, aprimorariam as ações de sustentabilidade. Como houve mais de uma iniciativa diferente de complementar os 3 Rs, surgiram opções com 4, 5 e mais Rs, que incluíram diferentes palavras de acordo com a visão de quem os criou. Assim não existe uma quantidade correta nem específica, há apenas diversas possibilidades com pontos de vista distintos e que possibilitam que seja feita uma opção à qual se vai seguir, ou ainda que você mesmo analise e crie seu próprio conjunto de Rs.

Pesquisando por aí, pode-se encontrar diversos Rs. Abaixo está uma lista que reúne 12 deles com uma breve descrição de seus significados:

  • Reduzir: diminuir o consumo, especialmente de itens descartáveis e de bens como água, energia e combustíveis.
  • Reutilizar: utilizar novamente o mesmo produto, tanto para o mesmo fim original quanto para fins alternativos ao original.
  • Reciclar: reutilização das matérias primas dos produtos para fabricação de novos produtos; dá-se pela separação dos resíduos nos diferentes tipos de lixeiras para coleta seletiva,
  • Repensar: refletir como você pode mudar seus atos para torná-los mais sustentáveis, acrescentando no seu dia a dia ações como as propostas pelos Rs.
  • Recusar: não consumir aquilo que você realmente não precisa, não comprar ou aceitar só por ter ou por "estar na moda", mas apenas se houver necessidade.
  • Reparar: deve-se tentar consertar aquilo que quebrar, e somente jogar fora e comprar outro novo se não for possível consertá-lo.
  • Reintegrar: promover a reciclagem da matéria orgânica, o que normalmente é feito através de composteiras.
  • Reeducar: promover uma conscientização de como são produzidos os materiais consumidos e qual destino recebem, e como fazer para otimizar esse processo visando a sustentabilidade.
  • Recuperar: revitalização de áreas degradadas e poluídas, conservando os recursos naturais do planeta, assim como a fauna e a flora.
  • Respeitar: prezar a si e às pessoas ao seu entorno, assim como ao meio ambiente, respeitando-nos de todas as maneiras possíveis.
  • Responsabilizar-se: estar ciente de seus próprios atos, e das consequências deles no planeta e no seu próprio futuro.
  • Repassar: transmitir essas e outras informações para outras pessoas, de modo a ir conscientizando cada vez mais pessoas para agirem de modo o menos prejudicial possível ao ambiente.


Para saber mais sobre o assunto, acesse os links:

3 R’s of Sustainability (pdf em inglês)