sábado, 12 de janeiro de 2013

A Importância de Higienizar Bem as Mãos


Higienização das mãos (por: Giwa)
Como já vimos, a higiene está intimamente relacionada com a saúde e uma boa higienização evita a propagação de diversas doenças. A lavagem das mãos é um dos hábitos de higiene pessoal (cuidados com o próprio corpo) que contribui com a diminuição da propagação de doenças.

À primeira vista, lavar as mãos parece algo trivial, pois o fazemos corriqueiramente. Mas na verdade a maioria das pessoas não lava as mãos corretamente, deixando áreas mal lavadas. Pare e pense. Quando você lava as mãos, você limpa as costas das mãos? E entre os dedos? E as unhas? Ou você simplesmente esfrega as mãos umas nas outras por três segundos e já enxágua?

Há dois modos básicos de higienizar as mãos: com água e sabão ou com álcool, normalmente em gel. A higienização com álcool em gel pode ser mais rotineira, mas não deve ocorrer se as mãos estiverem visivelmente sujas, situação na qual se deve usar água e sabão. Para não se esquecer de nenhum cantinho, existem técnicas que determinam alguns passos para uma melhor higienização (como por exemplo, as da figura abaixo).

Técnica de lavagem das mãos (Como Lavar as Mãos) 

O tempo estimado para a higienização das mãos com água e sabão é de 40 a 60 segundos, enquanto para a higienização com álcool é de 20 a 30 segundos. Essa diferença se dá principalmente pelo fato de a higienização com álcool não necessitar de enxágue. Outro detalhe importante é que, enquanto estiver ensaboando as mãos, a torneira não precisa estar aberta, o que economiza água: bom para o bolso e para o meio ambiente.

A correta higienização das mãos diminui os riscos de contração de diversas doenças, especialmente respiratórias e gastrointestinais. Pesquisas nos Estados Unidos mostram que ocorrem por ano cerca de 300 a 400 mil casos de infecções ligados à falta de higienização das mãos. A higienização das mãos é de grande importância e deve ser ensinada às crianças desde pequenas, como na música “lava uma mão” que passava no Castelo Rá Tim Bum da TV Cultura.

Para saber mais, acesse os links:





quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Anvisa – Regulamentação dos Produtos de Limpeza


Logo da Anvisa (Blog da Saúde)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi criada em 1999 devido, entre outros aspectos, à necessidade de regulamentação das atividades produtivas. A Anvisa visa proteger a saúde dos cidadãos, exercendo controle sanitário da produção e do comércio de diversos produtos, estando vinculada ao Ministério da Saúde.

Os produtos de limpeza, também conhecidos como saneantes, são regulados pela Anvisa, que determina critérios e padrões de qualidade para garantir a eficácia e segurança dos produtos. Os saneantes estão divididos em duas categorias, de acordo com o grau de perigo que podem representar. Essa classificação é feita com base no pH dos produtos.

Os Produtos Saneantes de Risco I são os menos perigosos, com pH maior que 2 ou menor que 11,5. Tais produtos são Notificados pela Anvisa. São exemplos de produtos nesta categoria: detergentes, sabões, aromatizantes de ambientes, removedores, amaciantes, ceras, lava-roupas, lustra-móveis.

Já os Produtos Saneantes de Risco II são mais perigosos, com pH menor ou igual a 2 ou com pH maior ou igual a 11,5. Também são de Risco II produtos com atividade antimicrobiana, desinfetantes e produtos biológicos à base de microorganismos. Os produtos dessa categoria são Registrados pela Anvisa. São exemplos de produtos nesta categoria: desinfetantes, esterilizantes, água sanitária, produtos biológicos, inseticidas, raticidas, repelentes.

Saber a categoria de risco em que se encontra determinado produto é importante pois proporciona uma noção do grau de perigo que o produto pode proporcionar e o cuidado que deve ser tomado. Além disso, existem uma série de informações sobre o produto que devem ser anexadas ao seu rótulo de acordo com sua classificação, o que garante uma resposta melhor e mais eficiente em caso de acidentes.

Para saber mais sobre o assunto, acesse os links:

Legislações sobre Saneantes (com links para várias leis em pdf)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

pH – Potencial Hidrogeniônico


O Potencial Hidrogeniônico é um índice que mede a quantidade de íons de hidrogênio (H+) que existem em um meio. Quanto maior é a concentração de íons de hidrogênio no meio, menor é o valor do pH. Os valores de pH variam em uma escala de 0 (zero) a 14. Entender detalhadamente o cálculo do pH não é difícil, e há sites que demonstram o passo a passo desse cálculo para quem quiser entender mais.

Com o índice do fornecido pelo pH é possível determinar se o meio é ácido, neutro ou alcalino. Meios ácidos possuem alta concentração de íons de hidrogênio (ou seja, pH baixo) enquanto meios alcalinos possuem baixa concentração de íons de hidrogênio (ou seja, pH alto), já meios neutros possuem valores intermediários (ou seja, pH igual a 7).

Escala de pH (por: Giwa)

Dentre os meios ácidos, aqueles com valores menores (entre 0 e 3) são considerados muito ácidos, enquanto aqueles com valores maiores, próximos ao neutro (entre 3 e 7) são considerados pouco ácidos. Com os meios alcalinos ocorre algo similar, sendo que aqueles com valores menores, próximos ao neutro (entre 7 e 11) são considerados pouco alcalinos, enquanto aqueles com valores maiores (entre 11 e 14) são considerados muito alcalinos.

Saber o pH é importante pois substâncias ácidas ou alcalinas podem ser nocivas à saúde, especialmente se ingeridas ou em contato com a pele. O pH também tem bastante importância ambiental pois influencia no equilíbrio dos ecossistemas. Os aquaristas (criadores de peixes em aquários) sabem muito bem que devem controlar o pH do aquário para que os peixes não morram, e que diferentes valores de pH possibilitam a criação de diferentes tipos de peixes.

Para saber mais sobre o assunto, acesse os links:


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Reciclagem e a Coleta Seletiva


Como já abordamos, a Reciclar é uma das ações que contribui para a Sustentabilidade. A reciclagem evita o desperdício de materiais, contribui para a diminuição do uso de matérias primas e diminui o acúmulo de resíduos em aterros sanitários e lixões. Ainda, vale lembrar que diversos recursos que usamos são finitos, ou seja, em algum momento suas fontes primárias irão se esgotar; portanto se não forem reciclados, não existirão mais.

Na hora de reciclar, os resíduos podem ser separados de acordo com sua composição e, portanto, seu tipo de reciclagem. Para isso, é usado um sistema que determina diferentes cores para os diversos tipos de resíduos, estabelecendo assim uma coleta seletiva. Aqui no Brasil, a separação por cores foi estabelecida por uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Resolução CONAMA nº 275 de 25 de Abril de 2001). Essa resolução baseou-se em padrões já adotados internacionalmente.

O “Código de Cores para os Diferentes Tipos de Resíduos” estabelece o seguinte padrão de cores para separação:

  • Azul: Papel (diversos papéis e papelões e caixas, jornais, revistas, embalagens de ovos, e embalagens tipo tetra pak).
  • Vermelho: Plástico (garrafas, copos, frascos e embalagens diversas).
  • Verde: Vidro (garrafas, copos, frascos e embalagens diversas).
  • Amarelo: Metal (latas em geral, tampas de frascos, panelas, pregos, fios).
  • Preto: Madeira (tocos, móveis).
  • Laranja: Resíduos Perigosos (pilhas e baterias em geral).
  • Branco: Resíduos Ambulatoriais e de Serviços de Saúde (lixo hospitalar).
  • Roxo: Resíduos Radioativos (materiais com alta radioatividade ou radioatividade residual).
  • Marrom: Resíduos Orgânicos (restos de comida, cascas de frutas, folhas).
  • Cinza: resíduo geral não reciclável, misturado ou contaminado não passível de separação.

Código de Cores para os Diferentes Tipos de Resíduos (por: Giwa)

Algumas categorias merecem uma atenção especial. Papéis como papel carbono, fotografias, etiquetas, papéis metalizados ou plastificados NÃO reciclam. Plásticos metalizados e produtos de acrílico NÃO são recicláveis. Vidros de espelhos, cristais, fibras de vidro e vidro temperado NÃO são recicláveis. Metais de clipes, grampos, latas de aerossóis, esponja de aço e lata de tinta NÃO reciclam.

É importante lembrar que, para a reciclagem, os materiais devem estar limpos, os seja, sem restos de comida ou gordura, ou de outras matérias orgânicas. Isso se dá pois tais sujidades podem prejudicar ou até mesmo impedir a reciclagem.

Para saber mais sobre o assunto, acesse os links:


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Breve História da Química


Química (por: Giwa)
O princípio da química pode ser relacionado com a Pré-História (antes da invenção da escrita). A descoberta e a manipulação do fogo possibilitavam aos homens primitivos que observassem diversos alimentos cozinhando e processos químicos (e físicos) acontecendo. Ainda desde a pré-história, a descoberta da cerâmica também envolvia a química, uma vez que objetos de argila moldados e esquentados no fogo tornavam-se mais resistentes à água, assim mudando suas características iniciais.

A partir de cinco mil antes de Cristo, diversas civilizações (mesopotâmios, assírios e egípcios) utilizavam metais (como cobre, ouro, prata, e mais para frente ferro), e ligas metálicas (como bronze), para criarem diferentes objetos, tanto armas quanto adornos e utensílios domésticos. A metalurgia, assim, possibilitava a transformação de metais e ligas metálicas, ou seja, processos químicos. Na Grécia antiga, diversos filósofos (como Demócrito e Aristóteles) discorriam a respeito de como eram formadas as substâncias e o que as compunha.

Durante a Idade Média, a febre pela obtenção do ouro levou muitos alquimistas a tentarem converter diversos metais e substâncias em ouro. Apesar de tal pretensão não ter sido atingida, diversas descobertas foram feitas, como o desenvolvimento de métodos para a separação de elementos químicos e a produção de diversos materiais como o álcool e o ácido sulfúrico.

A química moderna surgiu a partir de trabalhos feitos por diversos cientistas entre os séculos XVIII e XIX, o que firmou a química como uma ciência. Foi nessa época que nomes e teorias importantes da química surgiram (como Antoine Lavoisier). Com o surgimento da teoria atômica (principalmente devido aos trabalhos de John Dalton e Amedeo Avogrado), a química se desenvolveu ainda mais. Foi também criada a Tabela Periódica dos elementos por Dimitri Mendelyev. Essas e outras contribuições não só aprimoraram como também ampliaram as áreas de atuação e de influência da química.

Pode-se dizer que a química moderna possui duas divisões básicas, a Bioquímica e a Química Fundamental, esta última sendo subdividida em Química Orgânica, Química Inorgânica, Química Analítica e Físico-Química. Ainda, podem ser destacados ramos como a Química Nuclear e a Engenharia Química.

Hoje em dia a química e seus diversos ramos são extensamente aplicados em diversos segmentos da indústria. Entre suas aplicações, pode-se citar a fabricação de plásticos, tecidos, medicamentos, tintas, corantes e, é claro, produtos de limpeza.

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Cuidados Básicos na Hora da Limpeza


Se você vai fazer a limpeza da sua casa, ou é um profissional que trabalha no ramo de limpeza, quais são os equipamentos básicos que você utiliza? Ao parar para refletir, provavelmente você pensará em coisas como multiuso, água sanitária, cera, detergente, desinfetante, sapólio, alvejante, amaciante, e diversos outros produtos químicos. Ainda, talvez você pense em objetos como vassoura, rodo, balde, pano, flanela, e outros. Mas você pensa em itens de proteção como avental, luvas, botas, máscara, touca e óculos?

Mesmo na limpeza doméstica (de sua própria casa), é necessário sim tomar certos cuidados. Quem limpa muito sabe que se não se cuidar a mão fica áspera. Isso ocorre pois, devido à exposição prolongada ou recorrente, os produtos químicos vão reagindo com nossa pele, desidratando-a ou até mesmo corroendo-a. Daí a importância do uso de luvas, por exemplo.

Normalmente os produtos químicos para limpeza doméstica são produtos que já vêm mais diluídos e que não necessitam, necessariamente, de tantas precauções, embora valha lembrar que sempre é melhor prevenir do que remediar. Mas certos produtos para limpeza profissional podem causar danos sérios se não forem tomados os cuidados devidos. E como se pode saber quais cuidados tomar com cada produto? Simples, é só ler o rótulo do produto. Todo produto químico deve ter um rótulo contendo todas as informações de cuidados e precauções, assim como informações sobre a o grau de perigo que o produto apresenta. Ainda, é possível conferir o registro do produto na ANVISA.

Itens de Proteção (por: Giwa)
Isto posto, é recomendável que antes de utilizar um produto químico, é bom ler o rótulo, separar os itens de proteção necessários, tomar bastante cuidado, especialmente com os produtos mais perigosos e, é claro, boa limpeza!

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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Higiene e a Saúde


A saúde está intimamente ligada com a higiene. Diversas doenças são propagadas devido à falta de higiene ou à condições de higiene precárias. Tais condições podem inclusive levar a quadros de epidemia. Uma epidemia que ficou bastante conhecida na história e que se alastrou em decorrência da falta de higiene foi a Peste Negra.

Ambiente sem Higiene (por: Giwa)
A Peste Negra, também conhecida como Peste Bubônica, devastou a Europa em meados do século XIV; estima-se que um terço da população europeia morreu devido a essa doença. O agente causador da Peste Bubônica é uma bactéria, que é transmitida pela picada de pulgas encontradas em ratos. Na época, as condições de higiene eram precárias e havia lixo e esgoto a céu aberto, o que facilitou a propagação dos ratos e, consequentemente, da doença.

Ambiente Higienizado (por: Giwa)
Outras doenças, principalmente as relacionadas com o trato digestivo - estômago e intestino (como esquistossomose, cólera e febre tifoide) e com a pele (como larva geográfica e pé de atleta) também são minimizadas se forem melhoradas as condições de higiene e sanitização.

Existem diversos cuidados básicos que, ao longo do tempo, foram sendo incorporados no nosso cotidiano e que auxiliam na higienização. Desde o básico lavar as mãos antes das refeições até a o saneamento básico, tais procedimentos visam diminuir os riscos de contaminação e propagação de doenças. Ainda assim, no Brasil, só no Sistema Único de Saúde, cerca de 1.369 pessoas são internadas por dia devido à falta de higiene e saneamento, sendo que se houvesse melhor higiene com água e alimentos e também saneamento, muitas dessas internações seriam evitadas.

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